sexta-feira, 18 de maio de 2012

Trabalho Rede For: As mudanças no Código Florestal Brasileiro

Concordo plenamente com o material divulgado pela WWF-Brasil, pois ele trás átona situações reais e revoltantes para a “maior parcela da população brasileira”; tem se percebido com o passar do tempo a negligencia e a incompetência cada vez maior do nossos políticos, a visão do estadismo de seus precursores dos anos 1960 e 1980, foi o de reação aos fatos trágicos de seu tempo com aumento da proteção às florestas, para que elas pudessem proteger as vidas dos habitantes das beiras de rio e montanhas. Já a reação dos políticos atuais não é o de preservar o meio ambiente e o elemento mais preciso de uma pessoa, que nada mais é “a sua própria vida”, os nossos legisladores atuais deixaram avançar em grande velocidade um conjunto de medidas que resultará, e já tem resultado, em redução de florestas. A destruição de florestas é um movimento contínuo integrante da história do Brasil, essas medidas realizadas pelos nossos governantes irão intensificar a destruição das matas do território brasileiro (as mesmas já estão sendo devastadas há vários séculos, em muitos casos existem somente alguns vestígios de sua existência, como, por exemplo, a Mata atlântica, atualmente resta entorno de 7% da área original).
O apoio ao novo Código Florestal vem do agronegócio, claro, que dos grandes produtores, que recebem grandes investimentos do governo com taxas de juros reduzidas, com isso, se percebe um esforço dos governantes em facilitar os “negócios” desses grandes produtores, nem que para isso, seja utilizada uma grande quantidade de verbas públicas (NOSSO DINHEIRO); mas o que é revoltante é o objetivo desses produtores, que nada mais é de vender o seu produto no mercado externo, dessa forma, a sua lucratividade é maior, assim concretizando o acumulo de capital “nas mãos de poucos indivíduos”, ou seja, esses mesmos empresários do agronegócio em um determinado momento utilizam-se do nosso dinheiro (verbas públicas) para ficar mais rico, mas não podemos nós esquecer, que isso ocorre com apoio dos nossos governantes (muitas vezes corruptos, onde uma parte dessas verbas acaba se “DIRECIONANDO” para os seus bolsos).
Então percebemos que o meio ambiente será prejudicado ainda mais com a efetivação do novo Código Florestal, nossas áreas florestais serão diminuídas cada vez mais, dando lugar para atividade do agronegócio, mas claro, dos grandes produtores que recebem um grande investimento do governo, em contra partida, os seus produtos são vendidos no mercado externo, pois o seu lucro será maior. Enquanto que o pequeno produtor o que alimenta de fato a população brasileira recebe uma pequeníssima parcela de investimentos governamentais; fica muito evidente que a situação deveria ser a contraria, o pequeno produtor que deixa o seu produto no “BRASIL” deveria receber um maior investimento do governo, já o grande produtor que envia o seu produto para o exterior deveria se virar com a verba de bancos particulares, com juros exorbitantes e não com o nosso dinheiro (verbas públicas), pois quem está ficando mais rico não é a população em um todo somente um “indivíduo”.



quinta-feira, 17 de maio de 2012

Análise de questão (Português)


Todas as disciplinas contribuem umas com as outras. Nesse caso, a contribuição da Geografia em questões de avaliação de Português.

Análise de Português

Avaliação da Aprendizagem em Processo
6º Ano EF – Questão 6
7º Ano EF  - Questão 2 e 3
Thiago Alves dos Santos
PCOP – Geografia

6º Ano
Questão 6

Leia a carta do leitor e responda à questão 6.
Copa de 2014

Sou fã de futebol. Costumo assistir a jogos mais de uma vez e a gols uma
dezena de vezes. Mas fico pensando: os US$ 20 bilhões necessários para trazer a Copa para o Brasil poderiam melhorar a saúde, construir hospitais, escolas e casas para desabrigados das chuvas. Enfim, muitas vidas poderiam ser melhoradas (e salvas). Mas tudo isso não conta. O que importa é poder gritar “gol!” – ainda que em frente à TV, já que o preço do ingresso será de R$ 150,00. Não sei, apesar de gostar de futebol, começo a achar que a ideia não é tão boa... (São Paulo, SP)(texto adaptado).

Questão 6

Sobre a realização da Copa no Brasil, em 2014, o autor da carta demonstra
(A) ser favorável.
(B) estar indiferente.
(C) ser contrário.
(D) ter dúvidas

5ª Série – Volume 1 - Gabarito
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
PAISAGEM E MEMÓRIA

Mapa afetivo das cidades: A autora afirma que, na São Paulo antiga, os lugares eram inseparáveis dos eventos neles ocorridos. Dessa forma, os lugares da cidade tinham um valor afetivo, ligado às experiências pessoais. O mapa afetivo da cidade é formado pela soma de seus lugares e das experiências que neles ocorreram, simbolizando uma relação de carinho entre a cidade e as pessoas que nela vivem. O imaginário é um importante componente do afetivo.
Esporte popular: Esporte aberto a todos, não sendo preciso pagar nem para praticar nem para assistir.
Esporte de massa: Esporte praticado por profissionais em grandes estádios, com público pagante.
Especulação imobiliária: Especulação do preço dos terrenos. É interessante
informar aos alunos que, em São Paulo e em todas as cidades brasileiras, existe uma tendência à valorização do preço da terra, e muita gente compra terrenos urbanos apenas para aguardar a valorização e vender mais tarde, por um preço mais elevado. Essas pessoas especulam com os imóveis, ou seja, praticam especulação imobiliária.



terça-feira, 8 de maio de 2012

Trabalho Rede For: A concentração fundiária


O problema da distribuição de terras do Brasil iniciou no período da colonização com as chamadas “sesmarias”, que era a doação de terras por meio do chamado sistema de sesmarias se dava após a avaliação do pretendente pelo rei com base no status social, nas qualidades pessoais e nos serviços prestados à coroa portuguesa. Essa grande concentração de terras “nas mãos” de poucos indivíduos gerou e gera vários conflitos referentes a posse de terras em todo o território nacional; essa disparidade referente a concentração de terras nas mão de poucas pessoas impulsionou o surgimento de movimentos ligados a reforma agrária, como, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), onde estes tem como objetivo uma distribuição mais justa da terra, assim contemplando o maior número possível de famílias que possam produzir com a terra “conquistada”. Outra situação que deve ser considerada é a dos “grileiros”, onde estes falsificavam escrituras do Estado com ajuda de pessoas ligadas a cartórios e de paróquias (na época os responsáveis pela venda de imóveis); e claro, com a utilização de grilos, onde estes eram colocados em uma gaveta junto com a escritura falsa, sendo assim, o papel ficava com uma aparecia envelhecida.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Campo e cidade




Essa atividade é trabalhada na 5ª Série/ 6º Ano, objetivo dela é mostrar para o educando a relação entre o  campo e a cidade, e vise-versa.  Essa atividade desenvlve o estudo de uma cadeia produtiva, nesse caso, a cadeia produtiva da laranja; primeirante é enfocado a questão do preparo do solo, nessa situação devemos considerar o nosso sistema econômico, o “capitalismo”, onde este busca constantemente o lucro, para o produtor conseguir aumentar o seu lucro, consequentemente ele terá que aumentar a sua produção, dessa forma, o primeiro passo mostrado para o educando é justamente a utilização de fertilizantes industriais, assim o produtor tem maiores possibilidades de aumentar a sua produção. Outro ponto destacado é o uso de máquinas, com sua utilização o processo de preparação do solo, plantio, manejo e colheita, é muito mais rápido do que a simples utilização de serviço “braçal”, dessa forma, o produtor alcança mais uma vez o seu objetivo de aumentar a sua lucratividade, primeiro que o processo é mais rápido e segundo que o número de funcionários é bem menor quando o produtor utiliza maquinários em sua produção (as máquinas substituem uma grande quantidade de pessoas).
Realizado todo o processo na lavoura a até a colheita, o produto pode ser destinado para duas situações, a primeira é para que o produto seja consumido na sua forma inatura; e a segunda é do produto ser destinado para a indústrias, onde ocorrerá uma transformação da materia-prima, a laranja que chegou na sua inatura na indústria saira na forma de suco de caixa, suco em pó, e entre outros produtos.
Finalizado o processo na indústria o produto será destinado aos comercios, assim os consumidores passaram a ter acesso as esses produtos para sua aquisição.
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Essa atividade também poderá desenvolver outras temáticas para o estudo dos educandos, como, por exemplo:
Setor primário: a lavoura de laranja (agricultura);
Setor secundário: a indústria (transformação da materia-prima);
Setor terciário: a prestação de serviços (onde neste esta englobado o comércio). 







Megacidade: Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas


O crescimento desordenado dos grandes centros urbanos, como a região metropolitana de São Paulo, nas últimas décadas proporcionaram e continuam causando inúmeros problemas, entre eles os relacionados com as enchentes.
Um dos fatores marcantes da nossa sociedade capitalista é a desigualdade social, essa proporciona uma grande disparidade entre as classes sociais, isso, porque, os “ricos” corriqueiramente instalam-se em áreas nobres e sem riscos geológicos. Já as pessoas das classes mais baixas instalam-se em áreas precárias, como, por exemplo, beiras de córregos e encostas de morros; o risco de vida e contaminação que essas pessoas ficam expostas intensificam-se quando ocorrem chuvas intensas, pois, as enchentes nas proximidades dos cursos d’água são mais frequentes. Por essa razão, avolumam-se os riscos de contaminação para várias doenças na população atingida (ex: leptospirose), e nas áreas de declividade (morros) o risco maior é o deslizamento da encosta que pode soterrar e matar uma grande quantidade de vítimas, isso, sem contar o número de pessoas desabrigadas.
Outro fato a ser considerado é o aumento de dióxido de carbono na atmosfera, a  partir da 1ª Revolução Industrial os níveis dos gases poluentes na atmosfera aumentaram drasticamente.  Esse fato está contribuindo para a intensificação do aquecimento global, que é o aumento da temperatura média do planeta, que provoca a evaporação dos recursos hídricos, com isso, aumenta-se a quantidade de precipitação; em regiões como a área Metropolitana de São Paulo o problema se agrava, isso porque, boa parte desse espaço é impermeabilizado, sendo assim, a vazão da água é baixa provocando o alagamento das regiões próximas aos cursos d’água, e o encharcamento do solo dos morros, que pode possibilitar o deslizamento dos mesmos.
As atuações dos governantes também devem ser consideradas, pois uma grande quantidade de cursos d’água (córregos) foram canalizados, sendo assim, quando ocorre uma chuva de grande intensidade os canais não conseguem suportar a vazão de água, alagando as áreas das proximidades. As ações de uma parte da população prejudicam o restante (coletivo), infelizmente uma parcela faz o descarte de lixos em áreas impróprias, como, por exemplo, rios, córregos, ruas, terrenos vazios, entre outros lugares; Cerca de 6.000 domicílios lançam o lixo diretamente nos cursos d’água na Região Metropolitana, contribuindo para sua obstrução e assoreamento. Além disso, detritos sólidos são carreados pelas enxurradas, captados pela rede hidrográfica para os trechos de menores declividades do leito onde são depositados. Esses locais situam-se, em geral, no Rio Tietê, com declividades acentuadamente mais baixas. Com o aumento de eventos com precipitações cada vez mais intensas, os reservatórios de detenção sofrerão sérios danos se não forem projetados com dispositivos que dificultem a entrada dos sedimentos de fundo e do lixo.
Em relação à expressão “calamidade climática”, essa ocorre por fenômenos naturais, infelizmente quando a destruição da área atingida é enorme, o termo passa a ser denominado calamidade pública, assim os governantes terão a responsabilidade de ajudar a população da área atingida. Infelizmente as noticias referentes às calamidades climáticas no planeta estão se tornando cada vez mais frequentes, como, por exemplo, a Região Sul do Brasil, em determinados períodos sofre por causa de uma grande quantidade de chuvas, tempestades, granizo e de ventos muito fortes.







América Portuguesa









Trabalho Rede For: As cidades gêmeas


As cidades-gêmeas são adensamentos populacionais cortados pela linha de fronteira; seja esta seca ou fluvial, articulada ou não por obra de infraestrutura; apresentam grande potencial de integração econômica e cultural assim como manifestações ‘condensadas’ dos problemas característicos da fronteira, que aí adquirem maior densidade, com efeitos diretos sobre o desenvolvimento regional e a cidadania.
A concentração de efeitos territoriais nas cidades-gêmeas (incluindo fatores de produção: terra, trabalho, capital, e serviços públicos e privados) e a extensão desses efeitos numa distância indeterminada rumo ao interior de cada território nacional tem implicações práticas para a atuação do Estado em suas respectivas faixas de fronteira.
“Um dos fatores que apresenta efeitos mais concentrados nas comunidades fronteiriças em zona de fronteira é o trabalho; as oportunidades que oferece o Estado mais desenvolvido, sobretudo para a realização de tarefas pesadas descartadas pelos profissionais qualificados desse mesmo Estado, acarretam ao longo do tempo fluxo de trabalhadores do lado mais pobre para o lado mais rico do limite internacional”.  Essa realidade ocorre com o Brasil, o país é o mais desenvolvido economicamente da América do Sul, dessa forma, criou se ao longo de um certo período a dependência econômica de países vizinhos com a economia brasileira, essa situação fica nítida para a população nas áreas de fronteira, pois a população da área mais pobre (no caso, do países vizinhos, como por exemplo, Paraguai, Bolívia e Colômbia) buscam adquirir capital na área mais rica; em relação a venda de produtos presenciamos uma situação que dificilmente é presenciada no Brasil, as etiquetas de produtos possuem três tipos de preço, com a moeda nacional, com o Dólar e com o Real (Paraguai e Bolívia são exemplos nítidos da ocorrência dessa situação); normalmente os serviços prestados pela população da área mais pobre é o braçal; isso, ocorre em outras localidade do mundo, como, por exemplo, México e Estados Unidos, a população mexicana se submete a realizar os piores serviços, pois a população com maior grau de conhecimento e poderio econômico ira se preocupara em realizar outros tipos de atividade, então esse fato não é algo exclusivo da realidade de fronteira com o Brasil, é algo que esta presente no globo terrestre (obviamente que essa situação no Brasil ocorre com uma menor intensidade do que nos EUA).
Infelizmente o Brasil não criou um documento único para tratar do fluxo de trabalhadores transfronteira, dessa forma, cria somente acordos bilaterais, os efeitos dessa política são problemáticos em termos de administração e desenvolvimento regional da faixa e da zona de fronteira, tendendo a reforçar em vez de modificar visões preconcebidas e assimetrias hostis à integração subcontinental.
Outras realidades negativas que ocorrem nas zonas de fronteira é o tráfico ilícito de entorpecentes e lavagem de dinheiro, em algumas cidades gemas essas realidades ocorrem com maior incidência, como, Ponta Porã (Sub-região Cone Sul-mato-grossense) e Pedro Juan Caballero (Paraguai); o trafico de drogas na região da respectiva cidade gêmea nos últimos anos está presente em alguns momentos na mídia, tanto nacional como internacional, os últimos conflitos que foram destaque na região é o de gangs que buscam o domínio de novas áreas para a comercialização de entorpecentes, o último conflito de grande repercussão foi o de uma chacina com mais de dez pessoas mortas; e em relação a lavagem de dinheiro houve a comprovação de que bancos paraguaios naquela cidade eram usados por bancos brasileiros em operações de lavagem de dinheiro e evasão fiscal.
Assim, fica percebível uma necessidade de mudanças das políticas de fronteira que o Brasil possui, claro, que também é necessário o maior patrulhamento das regiões de fronteira, dessa forma, existirá a possibilidade de diminuição desses problemas existentes nessas localidades.






Trabalho Rede For: Regionalização e Industrialização


Com a Revolução de 1930, juntamente com o novo governo de Getúlio Vargas, onde este foi marcado pela forte centralização do poder político em torno do governo federal, a política de industrialização e de integração do mercado interno; assim, derrubando as restrições impostas pelos estados e municípios à circulação de mercadorias. No ano de 1937 foi criado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o mesmo foi responsável pela formulação da divisão do espaço territorial brasileiro, que foram apresentadas no ano de 1942, 1945, 1949 e 1970 (A regionalização atual é de 1970, adaptada em 1990, em virtude das alterações da Constituição de 1988. Com as mudanças realizadas, ficou definida a divisão brasileira que permanece até os dias atuais. O Estado do Tocantins foi criado após o desmembramento do norte de Goiás e incorporado à região Norte; Fernando de Noronha deixou de ser federal e foi incorporado ao estado de Pernambuco).
A divisão proposta pelo IBGE em 1945 era baseada, sobretudo no conceito de região natural, emprestada da geografia francesa; os principais elementos que compõem a estrutura dessa “divisão ou regionalização” é o clima, a vegetação e o relevo.
Mas todas essas alterações que ocorrem na forma de divisão das grandes regiões foram “justificadas com base no processo de industrialização e de crescimento econômico do país. A concentração da indústria nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais serviu de base à delimitação de uma região “central” do ponto de vista da economia. O triângulo São Paulo - Rio de Janeiro-Belo Horizonte surgia como ímã dessa região “central”. Juntos, os três estados detinham mais de 80% do valor da transformação industrial do país e cerca de 70% dos empregos do setor. Por outro lado, a nova Região Nordeste despontava como região-problema, marcada pela pobreza e pela repulsão demográfica”.
 Essa situação se persiste até os dias atuais, a região Sudeste concentra a maior parte da população brasileira, sendo assim, o maior mercado consumidor concentra-se na região, com isso, houve vários investimentos na região para o desenvolvimento de polos industriais, pois, a região possuía a maior concentração de mão de obra (a indústria do passado necessitava de um grande contingente de pessoas para desenvolver suas atividades), mercado consumidor, malha de transportes (ferrovias, rodovias e portos), polos educacionais (desde o passado “certa” quantidade de serviços não necessitava da força do indivíduo, mas sim do seu conhecimento), entre outros fatores que contribuíram para o surgimento e desenvolvimento industrial, dessa forma, proporcionando o acumulo de capital, de conhecimento e de qualidade de vida para a população que nela reside. A região Nordeste infelizmente destaca-se pela concentração de pobreza e a repulsão demográfica, essas situações que ocorrem na região são heranças do passado, como a própria história de colonização nos apresenta claramente, a região Nordeste foi à primeira região colonizada no Brasil, abrigou a primeira capital do país, mas que claramente os objetivos econômicos da coroa portuguesa no passado era simplesmente de captar todo recurso possível do território brasileiro e levá-lo a Portugal, e não se importando com as consequências futuras para aquela população que residia no momento e para as próximas gerações do país (a situação socioeconômica da região atualmente é bem melhor do que a do passado, mas claramente ainda tem muito que evoluir, como, por exemplo, o aumento dos pólos educacionais, assim diminuído as taxas de analfabetismo); atualmente alguns estados da região entraram na chamada “Guerra Fiscal”, onde o intuito é de atrair as empresas de grande porte através de incentivos fiscais, dessa forma, conseguindo aumentar o número de empregos na respectiva região (claro, que através da empresa, onde a mesma gerará serviços diretos e indiretos a partir da sua instalação). A região Norte destaca-se pela baixa concentração populacional; a vasta floresta equatorial, onde a mesma está sendo destruída de maneira predatória por indivíduos gananciosos na “tentativa” de aumentar o seu capital, dessa forma, fica claro que o objetivo nessa situação são individuais e não coletivos, pois para a população em geral, é muito mais lucrativo e saudável a floresta em “pé” do que destruída; essa situação é um indutor de grandes índices de violência na luta pela terra; uma outra situação de destaque na região foi a criação da Zona Franca de Manaus, a “zona franca” constitui-se a partir de um “acordo” entre empresas e governo, o objetivo do governo a partir da sua criação era de aumentar a população da região e claramente “aumentar” o polo industrial da área, em contra partida as empresas que para ali se direcionar ficariam isentas de impostos. A região Centro-Oeste antes da década de 70 era pouco povoada, foi a partir dessa década que aumentou o fluxo migratório para a região, essa nova situação foi provocada pelo setor agropecuário, em especial a agricultura com as lavouras de soja, claramente o que era produzido na região era destinado as firmas que tinham sede na Região Sudeste e Sul.