terça-feira, 24 de julho de 2012

Diferenças ideológicas entre brasileiros e estadunidenses (Rede For)




Infelizmente essa realidade ocorre somente nos períodos de Copa do Mundo de Futebol, onde a população nacional cria expectativas de uma “nova conquista”, mas essa conquista é de um simples troféu que de fato ira “contribuir” para a melhora de vida de poucas pessoas (jogadores, técnico, dirigentes, empresários). A mídia nacional tem grande responsabilidade nessa alienação, pois sabemos que no Brasil os domínios dos veículos de comunicação se encontram nas mãos de poucas “famílias”, sendo assim, é transmitido o que de fato lhes convém, temos como exemplo, a família Marinho (Rede Globo), a família Bravanel (SBT) e Família Macedo – Edir Macedo (Record – Igreja universal). Essa situação pode ser associada nitidamente com um período que houve em Roma – “pão e Circo”- onde o povo é induzido a “deslumbrar um determinado evento”, assim se esquecendo dos graves problemas socioeconômicos existentes na sociedade onde ele está inserido. Dessa forma, é visível que os sentimentos “nacionalistas” brasileiros são intensificados com algum evento de grande expressão nacional ou mundial, normalmente atrelado ao esporte, no nosso caso, com o futebol (“país do futebol”).


Essa realidade ocorre nos Estados Unidos, onde grande parte da população tem “orgulho” de ser estadunidense, e quer “mostrar” esse orgulho para outras pessoas; de fato, os símbolos são respeitados e lembrados pela população, pois esses símbolos estavam presentes em períodos de “conquista”, como, por exemplo, a bandeira que ganhou espaço mundial depois da “Guerra da Independência” contra os ingleses, que até então era a nação mais poderosa do mundo; sendo assim, essa vitória é um marco para a população estadunidense, assim todas as pessoas e símbolos envolvidos na Guerra são lembrados no cotidiano (não simplesmente em datas comemorativas). Outra realidade que estimula o “patriotismo” estadunidense é uma boa condição de vida que é oferecida para “boa parte” da sua população (também existe uma parcela de pessoas que passam por dificuldades). Nos EUA temos também a participação dos veículos de comunicação, onde transmitem a história de “conquista” estadunidense, através de filmes, desenhos, músicas e entre outras formas (obs: transmitem também o que de fato lhes convém, pois existe também o lado obscuro dos EUA, como, por exemplo, um dos maiores atentados terrorista que houve no mundo, as bombas nucleares lançadas pelos EUA nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki , onde morreram centenas de pessoas “inocentes”, mas a mídia americana não transmite essa realidade para o mundo, pois dessa forma estariam se mostrando como o “vilão” – em todos os filmes de guerras produzidos pela sua mídia, os EUA sempre aparece como o herói- sabemos que essa realidade não se condiz com vários eventos que ocorreram, ocorrem e ocorrerá na história).