terça-feira, 21 de junho de 2011

“O drama de África é que o homem africano não entrou suficientemente na História. O camponês africano, que há milênios vive com as estações, cujo ideal de vida é estar em harmonia com a natureza, só conhece o eterno recomeço do tempo ritmado pela repetição sem fim dos mesmos gestos e das mesmas palavras. Neste imaginário onde tudo recomeça sempre, não há lugar nem para a aventura humana, nem para a ideia de progresso. Neste universo onde a natureza comanda tudo, o homem escapa à angústia da História que obceca o homem moderno, mas permanece imóvel no meio de uma ordem imutável onde tudo parece estar escrito de antemão. Nunca o homem se transpõe para o futuro. Nunca lhe vem à ideia sair da repetição para inventar um destino para si. O problema de África, e permitam a um amigo de África dizê-lo, está aqui. O desafio de África é entrar mais na História. É ir buscar nela a energia, a força, a vontade de ouvir e de  esposar a sua própria História. […] O problema de África é que ela vive demais o  presente na nostalgia do paraíso perdido da infância.”
                             Nicolas Sarkozy. Discurso proferido na Universidade Cheikh Anta Diop, Senegal, em 2007.

Demografia

Predominada pela população árabe, chegada ao norte do continente durante o processo de expansão dos Islã, durante o século VII. Por esse motivo, 80% dos Norte Africanos são considerados “caucasianos”. A miscigenação com os africanos negros teve origem nas migrações para o norte e na escravatura.
Línguas dominantes incluem o árabe; as línguas berberes.
A religião é predominantemente muçulmana, embora os povos do sul do Egito sejam cristãos.

Conflitos:

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