Infelizmente
essa realidade ocorre somente nos períodos de Copa do Mundo de Futebol, onde a
população nacional cria expectativas de uma “nova conquista”, mas essa
conquista é de um simples troféu que de fato ira “contribuir” para a melhora de
vida de poucas pessoas (jogadores, técnico, dirigentes, empresários). A mídia
nacional tem grande responsabilidade nessa alienação, pois sabemos que no
Brasil os domínios dos veículos de comunicação se encontram nas mãos de poucas
“famílias”, sendo assim, é transmitido o que de fato lhes convém, temos como
exemplo, a família Marinho (Rede Globo), a família Bravanel (SBT) e Família
Macedo – Edir Macedo (Record – Igreja universal). Essa situação pode ser
associada nitidamente com um período que houve em Roma – “pão e Circo”- onde o
povo é induzido a “deslumbrar um determinado evento”, assim se esquecendo dos
graves problemas socioeconômicos existentes na sociedade onde ele está
inserido. Dessa forma, é visível que os sentimentos “nacionalistas” brasileiros
são intensificados com algum evento de grande expressão nacional ou mundial,
normalmente atrelado ao esporte, no nosso caso, com o futebol (“país do
futebol”).
Essa realidade
ocorre nos Estados Unidos, onde grande parte da população tem “orgulho” de ser
estadunidense, e quer “mostrar” esse orgulho para outras pessoas; de fato, os
símbolos são respeitados e lembrados pela população, pois esses símbolos
estavam presentes em períodos de “conquista”, como, por exemplo, a bandeira que
ganhou espaço mundial depois da “Guerra da Independência” contra os ingleses,
que até então era a nação mais poderosa do mundo; sendo assim, essa vitória é
um marco para a população estadunidense, assim todas as pessoas e símbolos envolvidos
na Guerra são lembrados no cotidiano (não simplesmente em datas comemorativas).
Outra realidade que estimula o “patriotismo” estadunidense é uma boa condição
de vida que é oferecida para “boa parte” da sua população (também existe uma
parcela de pessoas que passam por dificuldades). Nos EUA temos também a
participação dos veículos de comunicação, onde transmitem a história de
“conquista” estadunidense, através de filmes, desenhos, músicas e entre outras
formas (obs: transmitem também o que de fato lhes convém, pois existe também o
lado obscuro dos EUA, como, por exemplo, um dos maiores atentados terrorista
que houve no mundo, as bombas nucleares lançadas pelos EUA nas cidades
japonesas de Hiroshima e Nagasaki , onde morreram centenas de pessoas
“inocentes”, mas a mídia americana não transmite essa realidade para o mundo,
pois dessa forma estariam se mostrando como o “vilão” – em todos os filmes de
guerras produzidos pela sua mídia, os EUA sempre aparece como o herói- sabemos
que essa realidade não se condiz com vários eventos que ocorreram, ocorrem e
ocorrerá na história).